Você quer vender pela internet através de um site próprio, mas não sabe por onde começar? Fica tranquilo que neste artigo eu vou explicar quais são os 3 principais tipos de plataforma para e-commerce do mercado – e dizer quais delas eu mais recomendo.
Afinal, atualmente não existe mercado melhor para investir do que o e-commerce, que de alguns anos para cá teve um grande aumento impulsionado pelo período de isolamento.
Só para você ter uma ideia, o e-commerce na América Latina apresentou um rendimento de 139 bilhões de dólares em 2021. Porém, as projeções indicam que esse número pode chegar a 4,9 trilhões até o ano de 2025.
Por isso, você precisa dar o primeiro passo. Continue lendo e descubra qual a melhor plataforma para o seu negócio. Não fique para trás no mundo do e-commerce!
Nos mais de 15 anos em que eu trabalho com marketing digital, já tive experiência com as mais diversas plataformas para e-commerce que surgem no mercado ano após ano.
Assim, esse conhecimento prático me deu a base para separar as plataformas mais relevantes em três grupos: as plataformas locadas, as CMS – Open Source e as de grande performance.
A seguir, descubra o que caracteriza cada um desses tipos e quais são as vantagens e desvantagens de cada uma das plataformas que os compõem.
As plataformas locadas são muito utilizadas como porta de entrada para pequenas empresas e empresários que estão começando a se aventurar nas vendas online.
Isso porque você encontra nelas os mais diversos planos, desde os mais acessíveis e com funcionalidades gratuitas, até os que possuem suporte mais completo e mensalidades mais altas.
Atualmente, as plataformas locadas são o tipo mais comum e variado do mercado digital. Como exemplos, eu separei as 4 plataformas para me aprofundar que considero mais importantes:
Para começar, uma das plataformas mais antigas e que ainda se mantém no mercado é a Fastcommerce. Eles se autointitulam a primeira plataforma de e-commerce do Brasil e ainda prestam bons serviços.
Porém, é natural que outras plataformas, que se lançaram posteriormente a Fastcommerce no mercado digital, possuam uma maior sintonia com os recursos mais novos e melhores ferramentas de personalização do site.
Depois, a gente pode dar um destaque especial para a Nuvem Shop, que é líder nesse segmento para pequenas e médias empresas e conta com mais de 100 mil lojas ativas em sua plataforma.
As várias opções para customização, estabilidade e otimização para dispositivos móveis são as grandes vantagens dessa plataforma. Entretanto, a principal desvantagem nos serviços da Nuvem Shop é o suporte limitado.
O atendimento é feito apenas por e-mail e não é tão bom nos planos mais simples.
A Tray é uma plataforma que já está no mercado há cerca de 18 anos e tem uma ótima reputação.
Uma das principais vantagens que ela oferece é a integração nativa com marketplaces, como Mercado Livre, Magalu, Americanas e várias outras. Além disso, seu layout acessível permite fazer campanhas promocionais com facilidade.
Porém, alguns dos problemas que você pode enfrentar com a Tray são a hospedagem, sendo necessário contratar uma hospedagem externa e pagar pelo certificado SSL, fora a falta de um período grátis de teste para a plataforma.
A Loja Integrada é a escolha ideal para quem quer começar no mundo do e-commerce com simplicidade e uma interface fácil de usar. Com certeza, é uma das que eu mais recomendo atualmente.
O plano inicial é gratuito, sem mensalidades ou taxas, e permite o cadastro de até 50 produtos e 5 mil visitas ao mês.
Fora isso, a Loja Integrada tem a própria seleção de aplicativos para integração com ferramentas de atendimento, pagamento, frete, gestão, vendas, etc.
Como ponto negativo, ela não oferece suporte telefônico.
De modo geral, as plataformas Open Source são as que eu mais recomendo para abrir um e-commerce.
Elas recebem uma atenção especial dos profissionais da área de marketing digital por oferecerem flexibilidade e customização para atender uma maior diversidade de negócios. Por isso, as plataformas Open Source são ideais para lojas com perspectiva de expansão e um maior volume de acessos e compras.
Conheça algumas dessas plataformas abaixo:
O Magento leva grande vantagem sobre as demais plataformas quando falamos sobre flexibilidade. Ele é incrivelmente escalável, o que o torna perfeito para grandes lojas online.
Além disso, ele tem uma riqueza de funcionalidades e temas, alta segurança e suas categorias foram pensadas para colocar técnicas de SEO em prática.
A única desvantagem dessa plataforma é que, para usar todo o seu potencial, você vai precisar de conhecimentos em programação. Dessa forma, apesar de gratuita, é uma plataforma que requer um bom time de desenvolvedores.
A PrestaShop tem diversas vantagens, entregando uma grande quantidade de funções, como um sistema avançado de gerenciamento de produtos, múltiplas opções de pagamento, controle de taxas e muito mais.
Também é uma plataforma que oferece seu próprio sistema Analytics, te ajudando a compreender o comportamento dos seus clientes e o que eles buscam no seu e-commerce.
Porém, o grande número de funcionalidades também podem ser um problema, sendo necessário dedicar tempo para descobrir o melhor que a PrestaShop pode oferecer ao seu negócio.
Ao contrário do PrestaShop e do Magento, o OpenCart é reconhecido por ser fácil de usar e simplificar a criação de sites.
O painel de controle intuitivo e o seu visual moderno ajudam empresários que buscam por um e-commerce de tipo CMS, mas que já haviam trabalhado com uma loja virtual antes.
Entretanto, o OpenCart possui desvantagens como: a limitação de funções integradas e a grande quantidade de temas datados e desatualizados.
A primeira coisa que você percebe na osCommerce é que a sua interface inicial parece não ter tido atualizações na última década.
Porém, não se preocupe. Ela é, sim, uma boa plataforma para criar sites com facilidade, com muitas extensões e temas grátis para personalização.
Dito isso, ela não é a melhor opção para lojas que buscam alcançar um grande porte. Quanto maior o número de produtos que você tem, menos a hospedagem da osCommerce dá conta.
Por fim, eu deixei o WooCommerce por último porque ele é um pouco diferente dos outros exemplos que eu dei de plataformas CMS.
Na verdade, o WooCommerce funciona como um plugin para a maior plataforma CMS do mundo, WordPress.
O WooCommerce faz um trabalho fantástico em adicionar um sistema de e-commerce na plataforma, e se beneficia da estabilidade e recursos da WordPress no processo.
Todavia, seu maior problema é que, caso você queira escalar a sua plataforma e fazê-la crescer, serão necessárias várias extensões e pacotes extras.
Agora se a sua empresa já é de grande porte ou tem previsão de vender um bom volume de mercadorias em um curto período de tempo, existem ferramentas completas e que exigem maior investimento.
Este terceiro tipo eu costumo separar como plataforma de grande performance.
Como eu fiz até aqui, vou direto para os exemplos e você vai entender quais tipos de plataforma para e-commerce estão agrupadas nessa terceira categoria:
A VTEX é a plataforma de comércio digital escolhida por empresas como Coca-Cola, C&A, Walmart e muitas outras. É um sistema robusto e com planos básicos que começam em 2750 dólares ao mês. Salgado, né?
É um sistema que permite oferecer serviços completos ao cliente ao mesmo tempo que integra marketplaces e soluções de omnichannel. Por isso, é uma solução para grandes empresas que buscam uma boa reputação no mercado.
Este segundo exemplo vai deixar mais claro o que esses sistemas de grande performance têm em comum: as soluções voltadas para uma abordagem comercial omnichannel e a integração de marketplaces.
Sendo assim, essas plataformas mais completas são capazes de integrar de maneira eficiente essa presença no “mundo real” com o e-commerce.
Dentre as marcas que são clientes da Tray Corp estão a Stanley, que fez a última moda com seus copos térmicos, e a rede de roupas Approve.
O terceiro exemplo que eu posso dar de plataforma de grande performance é a JETCommerce. Essa plataforma tem três focos principais: moda, farmácia e petshop.
Um diferencial que eles costumam evidenciar bastante é o foco na boa experiência de pagamento e checkout, gerando menos carrinhos abandonados e compras mais rápidas.
Porém, mesmo com mais de 15 mil clientes, eles não divulgam os valores dos seus planos. Seguindo a linha das outras plataformas dessa categoria, também devem ser mensalidades na casa dos milhares de reais.
Já a Shopify é uma plataforma de e-commerce de iniciativa global, atendendo lojas virtuais em mais de 175 países. Essa variedade de lojas atendidas também significa uma grande variedade de empresas atendidas, inclusive as grandes empresas e multinacionais.
Diferente da modalidade Lite, que eu citei como exemplo de plataforma locada, o Shopify Plus é destinado apenas para empresas com receita superior a 1 milhão de dólares.
Bom, agora que já tratamos individualmente de cada uma das principais plataformas do mercado, vou trazer algumas das considerações gerais que você deve fazer para escolher qual o melhor e-commerce para o seu negócio.
O conceito de facilidade de uso é algo que vem em conjunto com a adaptabilidade do seu negócio com a plataforma.
Ou seja, quanto melhor você consegue entender com as ferramentas disponíveis, a sua interface e funcionamento, melhor será o seu aproveitamento.
Os planos da plataforma cabem no seu orçamento? Lembre-se que você também precisa investir em divulgação, em uma equipe, nos seus produtos e serviços, etc.
Se a mensalidade da plataforma consome praticamente todo o seu dinheiro, o seu próprio negócio fica inviável. Por isso, considere isso antes de abrir o seu e-commerce porque mudar de plataforma não é tão fácil quanto parece.
Algo que eu sempre falo na hora do planejamento de um e-commerce é a importância da logística.
Mais do que marketing, a decisão de compra do consumidor está cada vez mais ligada ao fulfillment, que inclui a rapidez, organização e rastreabilidade de todo o processo logístico pós-compra.
Para se destacar no mercado, você precisa se destacar e se diferenciar perante a concorrência.
Uma das formas mais eficientes de fazer isso é com um site personalizado, tanto no layout da homepage quanto nas categorias, na página de cada produto, no check out, etc.
Cada vez mais as pessoas estão sem paciência para sistemas mais lentos. Afinal, está cada vez mais simples navegar pelo celular e procurar outro e-commerce quando um demora para carregar.
Por isso, leve a performance do sistema em consideração. Caso contrário, com apenas dois cliques, sua loja fica para trás.
A variedade de opções de pagamento na hora do check out dos produtos é essencial.
Cada vez mais, os usuários confiam nas plataformas como PagSeguro ou MercadoPago – que são certificadas e flexíveis –, preterindo as lojas com métodos de pagamento próprios.
Infelizmente, os golpes na internet podem acontecer com qualquer um. Por isso, é preciso escolher a plataforma que oferece não só as melhores estratégias de segurança como também o melhor serviço de suporte, tanto a você quanto a seus clientes, em caso de invasão por hackers.
E, falando em suporte, esse é um ponto chave para aproveitar todo o potencial de uma plataforma de e-commerce.
Antes de contratá-la, avalie com o suporte é feito, quais os prazos de atendimento, como eles introduzem novas funcionalidades para os lojistas, etc.
Esse é o fator mais importante caso você também trabalhe com marketplaces. Assim, sistemas com integração permitem que você importe produtos sem precisar cadastrá-los novamente, um por um.
Além disso, outras integrações importantes que a plataforma precisa oferecer são as com ERPs, e-mail marketing e outras tecnologias de automação.
Nesse sentido, é importante avaliar quais desses serviços que podem ser integrados à plataforma cabem no seu orçamento.
Espero que este conteúdo tenha sido o guia completo sobre os tipos de plataforma para e-commerce que faltava para você começar a vender online.
Caso você queira saber mais dicas e estratégias para vender mais e impulsionar o seu negócio, continue sempre acompanhando o Canal do Consultor.
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Até a próxima!
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