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Certamente, fazer marketing na crise é um desafio. Entre as diversas estratégias que você deve adotar está: avaliar cenários, definir prioridades, adaptar estratégias e identificar oportunidades.

Portanto, é preciso atuar de maneira estratégica e eficiente. Isso quer dizer que você deve estabelecer ações plausíveis de curto, médio e longo prazo. Além disso, mover ações que ajudem a obter o melhor aproveitamento possível dos recursos disponíveis também é indispensável.

Mas, afinal de contas, o que tudo isso significa? Como se adaptar e continuar gerando lucros mesmo durante os momentos de instabilidade? Confira abaixo as dicas do Canal do Consultor de como proceder com o marketing mesmo durante a crise.

marketing na crise

Impacto nas empresas

As crises fazem parte da história da maioria das empresas. Portanto, você precisa estar sempre preparado para um possível colapso, afinal nunca sabemos quando as adversidades nos atingirão.

Esse cuidado deve ser ainda mais intensificado caso sua empresa estiver situada no Brasil. Afinal, já fazem décadas que nosso país é atingido por turbulências políticas e econômicas. Não obstante, existem vários outros tipos de ameaças que podem atrapalhar os seus negócios.

Independentemente da situação, porém, você deve ter em mente que investir em marketing na crise é fundamental. Logo, você deve definir boas estratégias de marketing para aplicar durante as adversidades.

Tipos de crises e suas principais causas

Primeiramente, para saber como adaptar o marketing na crise, você deve definir muito bem qual é o conflito que acomete sua empresa. Isso porque existem várias formas de crises que impactam o mercado de modos diferentes. Por exemplo, existem crises de caráter interno e as de caráter externo.

As crises de caráter interno acontecem quando as causas estão relacionadas a fatores internos da empresa. Ou seja, a má gestão, campanhas publicitárias mal sucedidas, problemas financeiros ou conduta indevida de colaboradores, levam à crise interna.

Já as crises de caráter externo ocorrem quando o causador se encontra fora da organização e atingem outras empresas. As baixas na economia e questões de saúde pública, como é a crise da pandemia, são os exemplos mais corriqueiros.

O objetivo ao definir a crise, é entender a natureza dos eventos que prejudicam os seus negócios. Desse modo, é possível saber qual a melhor maneira de agir. Portanto, reflita muito bem sobre isso, para, então, pôr em prática as soluções.

O papel do marketing

Agora que você já definiu o tipo de problema que atrapalha seu negócio, vamos definir o que é marketing?

Muitas pessoas pensam que marketing se resume apenas a propaganda e publicidade. Mas essas ações são muito mais do que isto, e com o marketing na crise não é diferente.

Fazer marketing também significa realizar pesquisas, definir e atualizar modelos de negócio, desenvolver produtos e serviços. Além disso, o marketing ainda cria e fortalece marcas, gera engajamento e relacionamento, educa consumidores e inova empreendimentos.

Ou seja, o papel do Marketing é conduzir uma empresa ao longo de toda a sua trajetória no mercado. Portanto, não faria sentido deixar de investir nessa estratégia em tempos de crise, não é mesmo?

Isso porque, atualmente, as pessoas não buscam apenas por produtos e serviços. Ao contrário disso, elas procuram conhecimento, envolvimento, experiências, valores e atitudes relevantes. Nesse sentido o marketing pode te ajudar e até mesmo salvar sua empresa da crise.

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Como trabalhar o Marketing na crise?

Sem dúvidas, existem muitos conceitos e orientações que podem ser úteis para diferentes situações de crise. São estratégias, que têm ajudado muitas empresas nos últimos anos.

Por isso, foi estudado ações das empresas durante a crise, em relação ao marketing. Logo, chegou-se à conclusão que elas devem se apoiar em 4 pilares:

 

  • Simplificar o portfólio de produtos ou serviços;
  • Aumentar a acessibilidade;
  • Reforçar a confiança;
  • Posicionar-se para a recuperação.

Assim, essas são bases que preveem ações com resultados de curto, médio e longo prazo. Vejamos, então, os aspectos detalhados de cada uma delas.

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1) Simplificar o portfólio de produtos ou serviços

Nesta etapa, devem ser trabalhadas as medidas urgentes que visam fortalecer o negócio no curto prazo. Isso porque, ao simplificar o portfólio, você consegue reduzir custos de produção, operação, venda e divulgação não essenciais.

Um exemplo é pausar a comercialização de produtos que ainda não se consolidaram no mercado. Se possível, pause toda a cadeia de comercialização dos produtos sem margem. Dessa forma, as orientações são para focar em produtos com margem razoável.

Desacelerar a produção ou a compra com fornecedores é outra medida necessária. Com a redução do consumo durante a crise, o ideal é que a produção e o estoque se mantenham coerentes.

Além disso, as novidades podem motivar a compra, mas o investimento aplicado deve ser administrado com precaução. Por isso, o ideal é manter apenas os lançamentos de produtos e serviços que já foram anunciados.

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2) Aumentar a acessibilidade

A acessibilidade trata-se do acesso dos consumidores aos seus produtos e serviços. Na prática, geralmente isso se traduz em preço e promoção.

Em crises externas, cujos impactos afetam várias empresas, muitas marcas baixam os preços e realizam promoções para continuar gerando caixa. No varejo, por exemplo, esse movimento é praticamente inevitável.

Nesta linha, existem várias formas de aumentar a acessibilidade dos seus produtos de uma forma mais segura. Procurar evitar realizar promoções com intervalos pouco espaçados, é um exemplo. Já que essa prática pode influenciar a percepção de preço e dificultar reajustes, não se aventure por essa via.

Enquanto isso, criar pacotes de produtos ou serviços aumenta a percepção de valor das pessoas.

Enquanto isso, as promoções com muitas etapas não são uma boa ideia. Isso porque um caminho muito longo e complexo desestimula o consumidor a comprar seu produto. Portanto, procure sempre apresentar um caminho fácil e rápido para o cliente.

Caso necessário, você também pode criar produtos de entrada para aumentar a abrangência das soluções que você oferece. Entretanto, tome muito cuidado para que isso não prejudique o seu posicionamento.

Marcas premium, por exemplo, costumam criar marcas secundárias para gerar lucros com produtos ou serviços mais básicos, durante a crise. Isso permite que seus negócios gerem caixa a curto prazo, sem ferir o posicionamento da marca principal a longo prazo.

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3) Reforçar a confiança

Essa tática atende principalmente às empresas que enfrentam crises internas, legais ou de reputação, mas também serve para crises externas. Isso porque consumidores inseguros ou receosos tendem a dar preferência a marcas familiares ou confiáveis.

Por isso, nesta etapa, se trabalha a comunicação das empresas em tempos de crise. Portanto, é a estratégia que ajusta a linguagem da marca de acordo com a postura que a situação exige. Em geral, é importante que você torne a sua comunicação humanizada.

Já que, diante de crises, as pessoas esperam mais empatia, evite textos prontos e redobre os cuidados com mensagens automáticas. Sair dos bastidores também é interessante. Isso porque, em momentos difíceis, é importante que os líderes se manifestem abertamente, tornando o diálogo mais transparente.

Se posicionar ao lado do seu consumidor, é igualmente essencial. Visto que esse é o momento que você mais precisa do seu cliente, evite prejudicá-lo com preços abusivos. Da mesma forma, não reduza a qualidade dos seus produtos e do seu atendimento.

Em tempos de crise é fundamental se aproximar da sua audiência, escutar, assumir erros e tomar as atitudes cabíveis. Mantenha um clima de parceria: esclareça dúvidas, ofereça conteúdos relevantes, peça a opinião e dê opções para o seu consumidor.

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4) Posicionar-se para a recuperação

Por fim, é preciso projetar o negócio no pós-crise. Nesse sentido, a melhor maneira de nos orientarmos é procurar entender como o consumidor se portará no futuro. Portanto, alinhe esse novo perfil às suas ações.

Crises influenciam fortemente a percepção das pessoas, inclusive as internas. Campanhas com repercussão negativa ou escândalos, por exemplo, são capazes de botar em xeque os valores da sua empresa. Desse modo, essa situação exige um trabalho mais consistente de recuperação.

Enquanto isso, são nas crises externas, sobretudo as de impacto nacional ou global, que as mudanças mais profundas são esperadas. O comportamento, as prioridades e as escolhas dos consumidores podem sofrer mudanças bruscas. Essas alterações, portanto, devem ser identificadas pela equipe de marketing na crise.

Então, pode-se afirmar que as pessoas estão exigindo cada vez mais que os negócios atuem em prol da sociedade. Logo, essa característica é levada em conta quando elas escolhem suas marcas preferida.

Uma boa forma de fazer tudo isso de modo eficiente é firmar sua presença nos canais digitais. Já que a expansão do acesso à tecnologia e o crescimento dos canais e mídias digitais é uma realidade. Portanto, invista no marketing digital mesmo durante crises.

se recuperar da crise

Se recuperando…

Sem dúvidas, o marketing na crise tem papel fundamental para a recuperação da sua empresa. Reflita sobre as questões abordadas aqui, e coloque em prática as ações indicadas.

Simplificar o portfólio, aumentar a acessibilidade, reforçar a confiança e posicionar-se para a recuperação, certamente, são as estratégias mais importantes. Mas, se você quer aprofundar ainda mais as medidas de marketing na crise, conheça melhor as soluções do marketing digital.

Aqui no Canal do Consultor você encontra diversas dicas de como impulsionar sua marca ou empresa através do marketing digital. O Growth Hacking é um dos exemplos. Isso porque ele ajuda a empresa a crescer rapidamente e vender mais produtos. Clique aqui pra ler mais sobre essa estratégia.

Outra medida importante no marketing digital é saber qual rede social explorar. Confira aqui qual a melhor plataforma para a sua empresa.

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