Uma marca é muito mais do que um logotipo ou um nome. Na verdade, ela representa um conjunto de ideias, valores e emoções. Por isso, marcas de sucesso são aquelas que se conectam emocionalmente com o público. Para alcançar esse nível de conexão, muitas empresas utilizam os arquétipos de marca.
Esses arquétipos, originados na psicologia de Carl Jung, são padrões universais que vivem no inconsciente coletivo. Ou seja, são reconhecidos por todas as pessoas, independentemente de cultura ou contexto. Atualmente, são amplamente usados no branding como uma forma de dar personalidade e propósito às marcas.
Por que sua marca precisa de personalidade?
Hoje em dia, o consumidor busca mais do que um produto funcional. Ele deseja se conectar com marcas que representem seus valores e crenças. Portanto, é essencial que sua marca tenha uma identidade emocional clara e autêntica.
Além disso, marcas com personalidade bem definida ganham destaque com mais facilidade. Elas não apenas se tornam mais memoráveis, como também constroem uma base sólida de clientes fiéis. Por outro lado, empresas sem essência emocional tendem a ser esquecidas com o tempo.
Arquétipos como guia para o posicionamento
Quando bem definidos, os arquétipos ajudam a orientar todas as decisões de marca. Desde o tom de voz até o visual da campanha, tudo pode ser construído com base nessa estrutura emocional. Isso garante coerência, clareza e maior impacto na comunicação.
Além disso, os arquétipos funcionam como atalhos emocionais. Como já fazem parte do imaginário coletivo, eles geram identificação imediata. Assim, a marca se torna mais próxima, confiável e envolvente. Como resultado, a comunicação se torna mais eficaz e memorável.
Quais são os 12 arquétipos de marca?
A teoria clássica apresenta doze arquétipos universais. Cada um representa uma essência, com características e motivações próprias. A seguir, confira um resumo de todos eles.
1. O Herói
Corajoso, determinado e focado em resultados. O herói inspira superação e ação. Marcas com esse perfil são comuns nos segmentos esportivo, fitness e motivacional. Como resultado, conseguem motivar seu público a agir.
2. O Sábio
Analítico, racional e confiável. O sábio valoriza o conhecimento e busca ensinar. Empresas de educação, tecnologia e consultoria utilizam esse arquétipo para transmitir autoridade. Portanto, são reconhecidas por sua credibilidade.
3. O Fora da Lei
Inovador, provocador e disruptivo. O fora da lei questiona padrões e desafia o status quo. Marcas revolucionárias, que rompem com o tradicional, se identificam com esse arquétipo. Ainda assim, precisam comunicar com clareza seus propósitos.
4. O Amante
Sensível, envolvente e estético. O amante valoriza a beleza, o prazer e a conexão emocional. Por isso, é muito utilizado por marcas de luxo, cosméticos e moda.
5. O Inocente
Otimista, puro e leve. O inocente acredita em um mundo melhor e transmite simplicidade. Consequentemente, esse perfil é comum em marcas voltadas ao bem-estar, infância ou sustentabilidade.
6. O Explorador
Curioso, aventureiro e livre. O explorador busca novas experiências e descobertas. Portanto, empresas de turismo, veículos ou estilo de vida adotam essa essência.
7. O Cuidador
Altruísta, protetor e empático. O cuidador deseja ajudar o próximo e se conectar por meio da compaixão. Por esse motivo, marcas de saúde, educação e responsabilidade social utilizam esse arquétipo com frequência.
8. O Criador
Criativo, inovador e expressivo. O criador valoriza a originalidade e a liberdade artística. Como resultado, é comum em marcas de design, brinquedos, tecnologia e arte.
9. O Governante
Líder, estável e confiável. O governante representa excelência, controle e poder. Portanto, marcas de alto padrão, bancos e empresas de gestão se encaixam bem nesse arquétipo.
10. O Cara Comum
Prático, acessível e simpático. O cara comum representa o dia a dia do consumidor. Assim, marcas populares, democráticas e sem ostentação usam essa identidade para gerar proximidade.
11. O Mago
Inspirador, visionário e transformador. O mago acredita que pode mudar o mundo por meio da experiência. Como resultado, empresas de tecnologia, inovação e entretenimento usam esse perfil com grande sucesso.
12. O Comediante
Engraçado, espontâneo e leve. O comediante busca divertir e criar momentos felizes. Portanto, marcas jovens, descontraídas e ligadas ao lazer usam esse arquétipo para gerar identificação.
Como escolher o arquétipo ideal?
Primeiro, é necessário entender o propósito da sua marca. Em seguida, analise quem é seu público e o que ele valoriza emocionalmente. Além disso, observe a concorrência e encontre um espaço único de posicionamento.
Depois disso, você poderá identificar qual arquétipo melhor representa sua essência. Algumas marcas combinam dois perfis, desde que isso seja feito de forma equilibrada. O mais importante é manter a coerência ao longo do tempo. Por isso, alinhar com os valores da marca é essencial.
Arquétipos não são modismos
Muitas empresas usam arquétipos apenas como enfeite. No entanto, esse é um erro estratégico. Eles devem ser aplicados com intencionalidade, pois refletem o coração da marca. Além disso, ajudam a alinhar ações, equipes e decisões.
Quando bem aplicados, os arquétipos aumentam a conexão, a confiança e a lembrança. Portanto, seu uso deve ser parte da base do branding. Consequentemente, marcas tornam-se mais fortes e memoráveis no mercado.
Por que sua marca precisa de um arquétipo?
No cenário atual, onde o consumidor é bombardeado por informações, marcas com essência real se destacam com facilidade. Elas não apenas vendem, como também comunicam valores, provocam emoções e criam vínculos duradouros.
Por isso, definir arquétipos de marca é um passo essencial no processo de construção de marca. Com ele, sua empresa terá mais clareza, força e direção. Como resultado, o posicionamento será mais relevante e o relacionamento com o cliente será muito mais autêntico.