Afinal, o que é o tal do brainstorming?

Afinal… O que é brainstorming?

Você com certeza já ouviu essa palavra na boca de um publicitário ou marqueteiro, não é mesmo? Mas você sabe o que é brainstorming? E pra que ele serve? Esse é o tema de hoje do Canal do Consultor!

Em tradução literal, brainstorm seria uma chuva de ideias, ou, como se dizia lá na minha terra, um “toró de palpites”. E a ideia é bem essa mesmo.

O brainstorming é uma técnica criada em 1963, pelo americano Osborn, para fazer com que um grupo de pessoas possa ter a maior quantidade de ideias no menor espaço de tempo. Por isso, ela é tão adorada por publicitários, designers, marqueteiros e diversos outros profissionais que trabalham com criatividade!

É basicamente uma reunião em um ambiente agradável e descontraído, onde os participantes são estimulados a darem suas ideias, por mais non sense ou estranhas que possam ser.

Quanto mais, melhor! Afinal, nesse primeiro momento o que realmente importa é a quantidade.

Mas não se engane pensando que é tudo uma bagunça, por mais que às vezes pareça que é mesmo. Isso porque cada equipe pode criar as suas próprias regras para organizar a forma como a reunião será conduzida.

Principais regras do brainstorming

• Deixar cada pessoa falar o que pensa;
• Sem interrupções;
• Sem censuras;
• E, claro, anotar tudo o que está sendo dito. Afinal, ninguém quer que as ideias se percam.

Não precisa ser uma reunião muito longa. O ideal, inclusive, é que não demore muito, porque, depois de um certo tempo, as pessoas começam a perder o foco. Pois é aí tudo acaba virando uma bagunça mesmo!

Então deixe as ideias surgirem e, quando notar que já tem uma boa quantidade, é hora de seguir para a próxima fase.

A fase seguinte é analisar as ideias que foram dadas durante a reunião. E, em seguida:

• Classificar quais são possíveis;
• Quais precisam ser melhoradas ou amadurecidas;
• E quais as que não podem ser utilizadas, pelo menos não agora;
• A partir daí, trabalhar as melhores opções e enfim escolher qual se encaixa melhor na necessidade.

E como essa técnica pode me ajudar?

Você com certeza já ouviu o ditado que diz que “duas cabeças pensam melhor do que uma”, e isso é verdade.

Por mais que o ramo da sua empresa não seja diretamente ligado a criatividade, essa técnica pode auxiliar na tomada de algumas decisões. Como, por exemplo: a melhor maneira de lidar com algum problema específico, a criação de um novo produto ou serviço, e várias outras. 

E quem eu devo convidar para essa reunião?

A primeira opção é chamar todas as pessoas que estão envolvidas na questão que você pretende discutir.

Mas, as vezes, é bom ouvir uma opinião de alguém que não está tão envolvido no projeto. Pois, afinal, essa pessoa pode ter uma visão diferente e que poderá ser muito bem vinda.

Convidar muitas pessoas pode deixar a reunião conturbada e fazer o pessoal perder o foco. Entretanto, ter poucas pessoas pode reduzir a quantidade de ideias. Por isso, é preciso ter bom senso quanto a quantidade de pessoas.

Eu já vi reuniões extremamente produtivas com apenas duas pessoas. E, da mesma forma, reuniões igualmente produtivas com mais de dez pessoas ao redor de uma mesa. Tudo vai depender do perfil da sua equipe, e é experimentando que você vai achar a quantidade certa! 

E depois da reunião?

Agora, é hora de rever todas as ideias que surgiram, pois:

• Com certezas algumas serão impossíveis de realizar;
• Outras interessantes, mas inviáveis;
• Outras ainda incompletas, mas que podem ter um bom potencial;
• E, com certeza, vai ter alguma que vai chamar sua atenção.

Depois desse filtro, analise as possibilidades das opções que você selecionou e, finalmente, decida qual vai ser colocada em prática. Você até pode fazer isso sozinho, se preferir, mas convidar mais uma ou duas pessoas para discutir também é uma boa ideia.

Experimente, a sua equipe vai gostar de ser ouvida e de poder participar do processo, e os resultados podem te surpreender!

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